Nas últimas semanas, temos observado um grande volume de vídeos na internet feitos por crianças entre 8 e 15 anos, utilizando cosméticos de beleza. Com esse fenômeno - alimentado por conteúdos de propagandas e influenciadores de beleza - se tornou cada vez mais comum o desejo das crianças por usarem produtos de skincare iguais aos que elas veem na internet.
Plataformas como TikTok e Instagram são repletas de conteúdo de beleza, muitas vezes desprovidas de restrições.
É comum ver jovens influenciadoras compartilhando suas rotinas de skincare antes de irem para a escola, por exemplo, gerando vídeos virais que facilmente influenciam outras crianças.
Nos EUA, essa tendência culminou em um movimento significativo, com crianças invadindo e desorganizando lojas de cosméticos na ânsia de testar produtos exibidos nas vitrines.
No entanto, surge a questão: por que isso se tornou um problema?
Muitos desses produtos contêm ativos prejudiciais à pele infantil, como ácidos esfoliantes, destinados a combater o envelhecimento da pele e outros problemas que não são pertinentes à faixa etária das crianças.
O ácido retinoico, ácido salicílico, colágeno, AHA e corantes/fragrâncias sintéticas, comuns nesses produtos, podem causar queimaduras, dermatites de contato e alergias graves na pele sensível das crianças.
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